Não foi a Igreja que lotou a orla de
João Pessoa, os bares, as festas. Não foi a Igreja que migrou aos milhares para
o Litoral e refestelou-se em álcool e farras. Nem mesmo foi a Igreja que
realizou encontros religiosos sem cuidado e respeito à vida, onde o bom senso e a postura de amor deram lugar a falta de zelo e de sanidade. Pode até ter sido igreja, mas não a
Igreja, não a noiva!
A Igreja de Cristo, a bela noiva do Cordeiro não é
culpada! O povo que ama ao Senhor Deus e O teme, valoriza a vida, ama o outro e
age com responsabilidade, zelo e cuidado.
A Igreja respeitou a norma, cumpriu as regras;
reuniu-se com ordem, decência e temor. A Igreja não aglomerou, não
desrespeitou, nem desobedeceu; ao contrário, por amor a Deus, a si mesma, e ao
outro, se privou de algo que lhe é peculiar. A Igreja afastou-se de
abraçar, pois entendeu, que esse era o tempo. Ela bem sabe que há tempo para
todas coisas debaixo do sol (Eclesiastes 3).
Querem culpar a Igreja? Culpem-nos de
cuidar de quem perdeu entes queridos. Culpem-nos de chorar as dores de quem
perdeu amigos, amores, irmãos. Querem culpar o povo de Deus? Culpem-nos de amar
a verdade do Evangelho e de querermos apenas o privilégio de cultuar em paz,
sem que nos sejam impostas as culpas que não são nossas, sem que nos ataquem no
sacro direto de culto. Culpe-nos de amar a Deus e querer adorá-lo e
comunidade! Apontem-nos, os dedos, proíbam-nos o encontro,
cerrem-nos em prisões, mas não por imputar-nos culpas que não são nossas. O
façam porque pertencermos ao Cordeiro. Se assim for, seremos culpados e
felizes!
Por fim: Meus
irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas
provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a
perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e
íntegros, sem que falte a vocês coisa alguma (Tiago 1.2-4).
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