1 João 3:18
Por esses dias pude
experimentar de forma muito clara o amor sendo praticado por uma rede de
pessoas comprometidas com o Reino. Em
uma situação de emergência dei um telefonema, apenas uma e algumas pessoas se
mobilizaram e agiram com um amor indizível.
Esse fato ilustrado pela foto do meu irmão Israel Barros foram pano de
fundo para uma reflexão sobre a necessidade de um ‘amor de ato’.
Leia, mastigue e
reflita. Se valer a pena compartilhe. Se não valer, delete do ‘hd’.
Sou
inimigo de qualquer manifestação de amor meramente retórico. Em tempo algum
acreditei apenas em palavras. Sempre fui adepto da ideia de que amor de fato é
amor de ato e de que amor sem ato é só ‘boato’.
Quando
olho para as palavras e ações de Cristo, registradas na Escritura, para o amor
de Paulo pela obra do Senhor, para as exortações quanto a necessidade de um
amor ativo, sinto-me ainda mais incomodado com uma igreja que a cada momento
parece caminhar num caminho complicado em direção ao que chamo de ‘amor
retórico’.
Dói
abundantemente a alma ver a Igreja cada dia mais letárgica na manifestação de
um amor que age em favor do outro. É estranho que que a busca pelo bem do
próximo em resposta grata e prazerosa ao amor de Deus seja deixada de lado e
que o ‘amor de ato’ sucumba ao poder do legalismo.
Passo
longe de querer transformar o cristianismo numa espécie de balcão de
assistencialismo. Fujo para muito, mas para muito longe da malfadada ‘Teologia
da Libertação’, mas acredito que precisamos urgentemente ser uma Igreja que ama
com um amor em ação. Carecemos ser tomados de compaixão, de empatia e de desejo
de mudar histórias.
Um
cristianismo que não molda o caráter a ponto de me fazer querer agir para
mudança do outro é qualquer coisa, menos o cristianismo bíblico. Amar a Deus
inevitavelmente me fará querer fazer seus feitos conhecidos. Torná-lo conhecido
não é um exercício meramente retórico. Ao contrário disso, é ação! “Anunciai entre as nações a sua glória; entre todos os
povos as suas maravilhas", Salmos 96.3
Mas
há esperança em meio a esse cenário cruel. Sim, ainda há um amor de ato, ainda
há gente que tem prazer em amar a Deus amando seus irmãos e amigos, sendo
agentes de transformação. Tornando o nome de Cristo conhecido através de uma
pregação fiel, bíblica e de atos que corroboram com essa pregação.
Ainda
há gente que dedica seus dons e talentos ao serviço do Rei, servindo aos
outros, sem esperar trocas, barganhas, aplausos, louros. Essa gente age em uma
disposição de amor e gratidão, fruto da convicção de que Cristo amou de ato e
não apenas de palavras.
Precisamos
urgentemente nos levantar em meio a uma geração letárgica e evidenciar que o
cristianismo nos moldes bíblicos é mais que religião, é transformação pessoal
que gera um desejo irresistível de adorar a Deus e que reflete em todas as
áreas da nossa vida, que nos habilita como ‘embaixadores de Cristo’ a sermos
mediadores entre dois mundos.
Precisamos
evidenciar que o amor de Cristo se fez realidade em nossa vida e isso é
possível quando amamos uns aos outros, não meramente em palavras, mas
principalmente em ações!
Ricardo Pereira
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