Esse texto foi concebido numa sexta-feira, estava normalmente fazendo o NA HORA H
(Programa de Música Popular Brasileira na Rádio Farol FM). Era aniversário de
um companheiro de emissora (Vinho Porfirio) e como forma de parabenizá-lo, toquei a música
“O Amigo - de Sérgio Lopes”. Uma ouvinte e amiga de face (Aninha Pedrosa) comentou sobre a beleza da canção e lhe disse
que iria escrever algo
sobre a história cantada.
Lá se foram minhas palavras... Preferi não editar. Está como no original (esse não inspirado...rs)
Porém não quero fazer isso por
ser momento de festa cristã, por estarmos “todos” mais sentimentais,
emocionais, mais crentes e tal. Na verdade, assim como no Natal, a Páscoa é
infelizmente, momento de hipocrisia e de grande exaltação comercial. Neguinho
mente, engana, fofoca, briga, se droga de todas as formas lícitas e ilícitas, é
tomado pela glutonaria e depois fica com “migué” de se abster por alguns
dias... Diz que é católico, mas não pisa na missa o ano inteiro e vive
dissolutamente, mas na “Semana Santa” vira praticante. Fala sério, isso ofende
o catolicismo que é eivado de pessoas que verdadeiramente são fieis às suas
crenças, honestas em sua fé e dedicadas em seu culto. Isso vale para
evangélicos e demais ramos do cristianismo.
Hoje quero falar de amizade,
não de amigos passageiros; amigos que apesar de serem, as vezes não são.
Pretendo trocar uns “dedinhos de prosa” sobre um Amigo incondicional,
indiscutível, cuja amizade é irrecusável, irresistível e que garante essa
relação de amizade, através de laços de sangue, de dor, aflição, autonegação e
morte. Vou falar de Jesus. Mas não de um Jesus evangélico, católico,
espírita. Também não venho lhe mostrar aquele Jesus bonitão e melancólico,
sofrido dos quadros antigos. Nem pretendo falar de um Cristo, cheio de
amargura, semblante de dor (como disse uma sábia “Creio num Cristo de rosto
alegre, creio num Cristo que é Vencedor”). É dele que quero falar. É essa
amizade que vou ressaltar!
Poderia passar muito tempo falando das dores sofridas, das chicotadas, dos pregos, da humilhação e acima de tudo, do desamparo total enquanto estava naquela cruz pagando pelos erros que não cometeu. Mais que isso, pagando pelos crimes que EU COMETI! Sim, poderia lembrar do alto preço que Ele pagou naquela cruz por amor de muitas vidas! Ah! Passaria horas deixando meus dedos correrem por esse teclado, enquanto lágrimas me caem do rosto no silêncio da madrugada ao lembrar que o castigo que me traz a paz estava sobre Ele.
Poderia passar muito tempo falando das dores sofridas, das chicotadas, dos pregos, da humilhação e acima de tudo, do desamparo total enquanto estava naquela cruz pagando pelos erros que não cometeu. Mais que isso, pagando pelos crimes que EU COMETI! Sim, poderia lembrar do alto preço que Ele pagou naquela cruz por amor de muitas vidas! Ah! Passaria horas deixando meus dedos correrem por esse teclado, enquanto lágrimas me caem do rosto no silêncio da madrugada ao lembrar que o castigo que me traz a paz estava sobre Ele.
Mas hoje quero falar de um
aspecto em especial dessa amizade que Ele oferece a mim e a você. Desejo
lembrar do Amigo como PERDOADOR! Sim, percebamos que a cruz, os pregos, as
humilhações, as feridas tiveram um objetivo: PERDOAR! O grande marco da
amizade, do amor de Jesus por seus amigos foi fazer da cruz a PONTE DO PERDÃO!
Não aquele perdão que diz: “perdoo mais não esqueço” ou que na primeira queda
“lança na cara os erros do passado” e que passa a “confiar desconfiando”. Mas
um perdão extraordinário, certificado pelo abandono total das consequências
eternas dos crimes que cometemos CONTRA ELE! Jesus nos perdoa e o faz SEM
RESSENTIMENTOS!
Mas esse perdão sem novas
culpas, sem ressentimentos, completo, absoluto e total não é o abandono da
justiça. Isso o torna mais fascinante, nos leva a mais gratidão e contemplação
de sua bondade. O perdão de Jesus é SACRIFICIAL! Isso mesmo! Ele inocente
esteve como réu de crimes hediondos, calado, humilhado, escarnecido, SE DEU
para que LHE PERDOAR! Sim, o Amigo nos surpreendeu! Tirou-nos das algemas
eternas e lançou nosso pecado no mar do esquecimento. Quem teria esse amor de
entregar a própria vida para pagar pelo perdão que daria àqueles que tanto o
decepcionamos? Ele! O Senhor que pelo servo renunciou a própria vida!
Esse perdão gratuito, mas comprado por preço caríssimo é evidenciado pela convicção absoluta de que ELE ESTÁ VIVO! Sim, O AMIGO que morreu está vivo! Ele ressurgiu e há de voltar para enfim habitar eternamente com todos aqueles que se achegarem a Ele conduzidos pela graça de uma amizade irresistível, incomparável e reconciliadora!
Esse perdão gratuito, mas comprado por preço caríssimo é evidenciado pela convicção absoluta de que ELE ESTÁ VIVO! Sim, O AMIGO que morreu está vivo! Ele ressurgiu e há de voltar para enfim habitar eternamente com todos aqueles que se achegarem a Ele conduzidos pela graça de uma amizade irresistível, incomparável e reconciliadora!
O perdão deve nos transformar
em seres perdoadores, amantes do amor, cidadãos dos céus que povoam a terra de
bondade, mansidão e intenso prazer em viver com Jesus uma amizade inegociável e
irrevogável. Por fim, perdão deve produzir GRATIDÃO e gratidão é o combustível
de uma amizade sincera.
Que o Amigo nos cuide em todo
tempo!
Caco Pereira,
voltando...
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