Hoje tive um diz exaustivo, chato, maçante e
extremamente entediante. A noite que parecia trazer calmaria foi tensa e
angustiante. MAS (adoro poder usar essa
expressão nessas circunstâncias) Deus sendo rico em misericórdia e em bondade
como É, deu-me o privilégio de no meio de um dia ruim, conversar um pouco com
alguém trouxe refrigério para a mente desse Caco que anda meio aos cacos.
Papo vai, papo vem com um mano “bão” de compartilhar
fé, e pude trazer a mente uma verdade que as vezes parece adormecer: Como é bom amar a Cruz de Cristo. Fiz o Café, Papo & Fato hoje
pensando nisso. Estive triste agora no início da noite, mas essa certeza aqueceu
meu coração e traz paz à minh’alma hoje.
Como é
bom amar a Cruz de Cristo. Esse amor ao Cristo que se deu na cruz deveria mover a
Igreja em todas as suas escolhas e posturas. Dizer-se cristão só
pode ser válido se houver um profundo amor e um indescritível sentimento da
mais profunda gratidão ao Cordeiro que padeceu na cruz por amor incondicional.
Acredito que a igreja precisa aprender a
ser Igreja e que isso só acontecerá quando de uma vez por todas, tirar Cristo da margem e colocá-lo no trono
sobre o qual os homens estão sentados. E isso não acontece sem a “loucura da
cruz”. Não ocorre sem que o ego humano seja completamente quebrado,
abatido, derrubado.
Essa
é uma tarefa para loucos, para malucos de boa cabeça. Para homens e
mulheres que estejam dispostos a realmente abrir mão do “status” eclesiástico,
das honras, aplausos, do besteirol da gospelândia ou da arrogância ortodoxa,
desprovida de ortopraxia. E sem amor a
cruz nenhum homem conseguirá ser louco de boa cabeça.
Apenas pessoas que de fato amam a cruz de
Cristo, se movem, respiram e adoram mediante o amor que emana do Cordeiro vivo
e ressurreto são capazes de mudar a história (veja Hebreus 11). Isso acontece
pelo simples fato de que só a cruz gera esperança e esperança é uma verdade que molda
o caráter. Só a loucura da cruz poderia transformar Paulo de Tarso,
o arrogante oficial romano em “louco desbravador” por amor a Cristo. Apenas a
louca esperança advinda da cruz poderia fazer Estevão com intrepidez desafiar
os principais doutores da Lei e morrer apedrejado contemplando os céus se
abrindo para recebê-lo.
Como é bom amar a Cruz de Cristo.
Essa constatação deve ser também um desafio para nossa geração. Amar Jesus e
sua mensagem inevitavelmente vai nos transformar em agentes de mudança em todos
os aspectos imagináveis. O mais profundo zelo pela Igreja de Deus surge em
virtude da convicção de que somos lavados pelo sangue derramado na cruz. O mais intenso
desejo de ver pessoas quebrantadas pelo impacto da “loucura da cruz” deve nos
mover como embaixadores de Cristo, constrangidos pelo poder do seu amor, em
direção a um mundo que agora carece de ouvir que em Cristo há perdão para todos
aqueles que diante da loucura da cruz se fizerem loucos aos homens.
Amar a cruz de Cristo faz um dia ruim acabar com lágrimas, adoração
e contemplação ao imenso amor do Cordeiro que simplesmente amou.
Que Deus nos ensine a olhar para
a cruz.
Um abraço carinhoso
Caco Pereira
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